segunda-feira, 12 de maio de 2008

Reflexão do filme "O Sorriso de Monalisa"


A pesquisa foi realizada nos sites:
www.neteducacao.globo.com/site/usenet/sorrisoMonaLisa
www.adorocinema.com/filmes/sorriso-de-mona-lisa
www.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa_Smile


Ficha Técnica

Título Original: Mona Lisa Smile
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 125 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2003
Site Oficial: ww.sonypictures.com/monalisasmile
Estúdio: Columbia Pictures Corporation
Direção: Mike Newell
Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rosenthal
Produção: Elaine Goldsmith-Thomas, Paul Schiff e Deborah Schindler
Música: Rachel Portman
Fotografia: Anastas N. Michos
Desenho de Produção: Jane Musky
Direção de Arte: Patricia Woodbridge
Figurino: Michael Dennison, Carmen Hawk e Milla Jovovich
Edição: Mick Audsley



Elenco

Julia Roberts (Katharine Watson)
Kirsten Dunst (Betty Warren)
Julia Stiles (Joan Brandwyn)
Maggie Gyllenhaal (Giselle Levy)
Ginnifer Goodwin (Connie Baker)
Dominic West (Bill Dunbar)
Juliet Stevenson (Amanda Armstrong)
John Slattery (Paul Moore)
Marcia Gay Harden (Nancy Abbey)
Topher Grace (Tommy Donegal)
Laura Allen (Susan Delacorte)
Marian Seldes (Presidente Jocelyn Carr)
Terence Rigby (Dr. Edward Staunton)
Donna Mitchell (Sra. Warren)
Jorda Bridges (Spencer Jones)
Ebon Moss-Bachrach (Charlie Stewart)
Taylor Roberts (Louise)



Sinopse:


Filme norte-americano feito em 2003, com a duração de 117 minutos, recria a atmosfera e os costumes do início da década de 50. Conta a história de uma professora de arte que, educada na liberal Universidade Berkeley, na Califórnia, enfrenta uma escola feminina, tradicionalista – Wellesley College, onde as melhores e mais brilhantes jovens mulheres dos Estados Unidos recebem uma dispendiosa educação para se transformarem em cultas esposas e responsáveis mães. No filme, a professora irá tentar abrir a mente de suas alunas para um pensamento liberal, enfrentando a administração da escola e as próprias garotas.
Julia Roberts, no filme, estimula as alunas a estudarem arte moderna, levando-as a um depósito em Boston para olharem um quadro de Jackson Pollock. Na realidade, porém, Wellesley foi uma das únicas instituições a permitir que as alunas estudassem arte moderna, começando com um curso de Arte moderna no final dos anos vinte, ministrado por Alfred Barr, Jr., que mais tarde fundou o Museu de Arte Moderna.


Minha opinião:


O filme traz a história de uma professora que luta para mudar o modelo conservador do comportamento feminino da época, o que se torna uma batalha árdua. Logo no cameço do filme as alunas deixam claro para ela a batalha que ela terá que travar para mudar seus conceitos.


Uma parte boa do filme é quando a professora Katharine Watson (Júlia Roberts) volta para a segunda aula e traz novas obras de arte, e as alunas não sabem como agir. Me impressionou, pois é bem a realidade que vivemos, quando entramos em uma sala que está acostumada a seguir direitinho um modelo de aprendizagem, e você traz outro, os alunos ficam desfocados. Ou vice e versa.


Achei muito interessante o nome do filme pois eles combinam o enigmático sorriso de Monalisa, o quadro de Leonardo da Vinci, com o papel da atriz Júlia Roberts, que também por sua vez, até mesmo nos momentos de tristeza no filme, aparenta calma e certeza do que realmente deseja em sua vida. Uma mulher forte que não se deixa abater.


A imagem do filme que me chamou mais atenção, fora a parte onde a personagem é determinada, foi quando a professora leva as alunas em um depósito em Boston, para ver o quadro de Jackson Pollock. As alunas indagam como se aquela pintura fosse apenas borrões de tinta, e ela num momento de calma e agitação ao mesmo tempo, consegue chamar atenção das alunas, para uma reflexão profunda, e que ali estava estampada.


É essa a reflexação sobre o texto de Moran: mudanças devem ocorrer, são necessárias, irão sempre acontecer, pois vivemos num gigantesco planeta, e cada vez mais populoso. Precisamos nos adaptar, aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer. Fácil... nada é... também não deveria de ser... pois tudo o que é fácil, não se tem valor. No entanto, se torna impossível quando não queremos realizar. É necessário professores fortes, bem preparados, bem remunerados, e antes de mais nada...que saibam o que querem.



FIQUE SABENDO


Jackson Pollock, (Cody, Wyoming, Estados Unidos da América, 28 de Janeiro de 1912 – 11 de Agosto de 1956) foi um importande pintor dos Estados Unidos da América e referência no movimento do expressionismo abstrato.
Pollock nasceu em Cody, no estado de Wyoming. Começou seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para Nova Iorque. Desenvolveu uma técnica de pintura, criada por Max Ernst, o 'dripping' (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. O quadro "UM" é um exemplo dessa técnica. Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, do pingo de tinta que deixa cair na tela elabora uma obra de arte. Além de deixar de lado o cavalete, Pollock também não mais usa pincéis.
A arte de Pollock combina a simplicidade com a pintura pura e suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais. Com Pollock, há o auge da pintura de ação (action painting). A tensão ético-religiosa por ele vivida o impele aos pintores da Revolução mexicana
. Sua esfera da arte é o inconsciente: seus signos são um prolongamento do seu interior. Apesar de ter seu trabalho reconhecido e com exposições por vários países do mundo, Pollock nunca saiu dos Estados Unidos. Morreu em um acidente de carro em agosto de 1956.

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